quarta-feira, 2 de julho de 2008


TEORIA REFERENCIAL EM AGOSTINHO:
UMA CRÍTICA WITTGENSTEINIANA


Marcos Roberto Damásio da Silva[1]


Resumo:
Será proposto no presente artigo uma explanação da crítica wittgensteiniana à concepção da linguagem em Agostinho. Tendo como base o segundo Wittgenstein, a teoria da concepção denotativa ou referencial em Agostinho. Propõe-se para tal pesquisa a análise de duas obras: Investigações Filosóficas, escrita em 1953 e Confissões, datada de 397-400. Não caberá aqui tratar do pensamento do primeiro Wittgenstein por caráter de delimitação da pesquisa, embora dedique alguns acenos, sendo apenas analisado o segundo Wittgenstein e sua crítica a linguagem em Agostinho. O objeto da crítica de Wittgenstein é propor um “esclarecimento” à teoria agostiniana, a qual julgava primitiva, Com isso, também pretende reparar sua própria concepção de linguagem expressa no Tractatus Logico-Philosophicus (1921), no qual ele afirmou conter “erros graves”.

Palavras-chave: Agostinho, Wittgenstein, Linguagem, Denotação, Referência.


Resumé:
Sera proposé dans présent article un exposé de la critique wittgensteiniana à la conception de la langue dans Augustin. En ayant je mange base selon Wittgenstein, la théorie de la conception denotative ou le référentiel dans Augustin. Se propose pour cela recherche l'analyse de deux oeuvres : Recherches Philosophiques, écriture dans 1953 et Confessions, datée de 397-400. Il ne contiendra pas ici traiter de la pensée du premier Wittgenstein par caractère de délimitation de la recherche, bien qu'il consacre quelques acenos, en étant seulement analysé selon Wittgenstein et sa critique la langue dans Augustin. L'objet de la critique de Wittgenstein est proposer une « clarification » à la théorie agostiniana, qui jugeait primitive, Avec cela, aussi il prétend réparer sa propre conception de langue exprimée à le Tractatus Logico-Philosophicus (1921), dans lequel il a affirmé contenir des “erreurs graves”.

Mots-clé: Augustin, Wittgenstein, langue, Dénotation, Réferénce


1. INTRODUÇÃO

Muito se tem produzido sobre a vida e a filosofia de Wittgenstein nos últimos decênios. Considerado como o filósofo mais influente do século XX, seu pensamento não passa pela tradição filosofia, alias, a não ser como crítico contundente. No entanto, à guisa de introdução é preciso fazer alguns acenos sobre como é dividida sua obra e como se deu a recepção à outros pensadores, como Agostinho, Russel e Frege. Assim também como seu legado à posteridade.


Será proposto no presente artigo uma explanação da crítica wittgensteiniana à concepção da linguagem em Agostinho, tendo como base o segundo Wittgenstein, a teoria da concepção denotativa ou referencial em Agostinho. Propõe-se para tal pesquisa a análise de duas obras: Investigações Filosóficas, escrita em 1953 e Confissões, datada de 397-400. O texto também não tem pretensões ostensivas, e nem toma como pressuposto a infalibilidade das noções aqui apresentadas. Não caberá aqui tratar do pensamento do primeiro Wittgenstein por caráter de delimitação da pesquisa, embora dedique alguns acenos, sendo apenas analisado o segundo Wittgenstein e sua crítica a linguagem em Agostinho.


A obra de Ludwig Josef Johann Wittgenstein (1889-1951)[2] é comumente dividida por seus estudiosos em dois períodos distintos, o “primeiro Wittgenstein” e o “segundo Wittgenstein”. O primeiro (período até 1929) é marcado pela teoria do significado contida no Tratactus Logico-Philosophicus. O segundo (posterior a 1930), nas Investigações Filosóficas (1953), por suas formulações críticas e pela superação do primeiro. O “segundo Wittgenstein” também pode ser conhecido em diversas outras obras póstumas, tais como Investigações Lógicas, Os Cadernos Azul e Marrom e Conferências e Discussões sobre Estética, Psicologia e Crença Religiosa.


É sabido que Wittgenstein foi muito influenciado por Arthur Schopenhauer, Bertrand Russel e Gottlob Frege, principalmente no que diz respeiro ao “primeiro Wittgenstein”. Quando o Tratactus foi publicado, em 1921, influenciou profundamente o seculo XX, principalmente o Círculo de Viena e seu positivismo lógico, também conhecido como empirismo lógico. Almejava-se, no entanto, com tal obra, uma solução para os problemas da filosofia, coisa que para muitos críticos não aconteceu.


Foi com o amadurecimento de sua filosofia que nasceu as Investigações Filosóficas. É nessa monumental obra que Wittgenstein constroi sua filosofia da linguagem trabalhando principalmente com o conceito de “jogo de linguagem”[3], onde afirma que o significado de uma determinada palavra é dado pelo uso da linguagem. Para tal empreendimento filosófico, Wittgenstein afirma ser insatisfatório o que escrevera no Tratactus.


“Isso, no entanto, não significa dizer que tenha passado a considerar suas primeiras reflexões pura e simplesmente como errôneas, mas sim como incapazes de elucidar todos os problemas da linguagem em virtude de resultarem de uma maneira ‘supersticiosa’ de abordagem.”[4]


2. CRÍTICA AO PARADIGMA AGOSTINIANO DA LINGUAGEM

Após breves exposições acerca da concepção de linguagem tanto em Agostinho como em Wittgenstein, apresentar-se-á, no entanto, a crítica propriamente feita por Wittgenstein à teoria referencial em Agostinho. Nas páginas iniciais, ou mais precisamente nos primeiros sessenta e quatro parágrafos de suas Investigações Filosóficas (Philosophische Untersuchungen), Wittgenstein apresenta sua crítica ao paradigma agostiniano da linguagem, ou como ele mesmo dizia: “uma determinada imagem da essência de linguagem humana”
[5]. Tal paradigma assenta-se numa concepção arraigada no pensamento filosófico tradicional. A esse modelo, Wittgenstein denomina de “representação primitiva”:


“Aquele conceito filosófico da significação cabe bem numa representação primitiva da maneira pela qual a linguagem funciona. Mas, pode-se também dizer, é a representação de uma linguagem mais primitiva do que a nossa” [6]


Embora a obra principal em que Agostinho trata especificamente da linguagem seja De Magistro traduzida para o português com o título O Mestre, será trabalhada aqui a crítica à famosa citação da obra Confissões[7]. A concepção da linguagem extraída por Wittgenstein das Confissões não se preocupa em elaborar uma teoria da linguagem propriamente dita, em termos modernos, visto que a citação de Wittgenstein das Confissões encontra-se em uma obra de cunho religioso de Agostinho, e se trate de uma descrição pessoal, e como ele aprendeu a utilizar a linguagem.


A priori, o que se pode afirmar sobre tal citação é que as pretensões de Agostinho são plenamente teológicas. Por outro lado, a questão da linguagem não é novidade no campo da filosofia. Desde Platão, o próprio Agostinho, Francis Bacon[8], Leibniz e muitos outros filósofos que surgiram antes do avanço da filosofia analítica, fizeram menções ou abordaram diretamente o assunto. Se por um lado deve-se evitar anacronismos, por outro não é lícito afirmar que a análise da linguagem é uma questão apenas da contemporaneidade.


As palavras de Agostinho contidas nas Confissões 1/8 trazem em si um forte peso histórico e filosófico da representação do conceito de linguagem durante todo o período clássico e também medieval, acentuando assim, tanto a patristica como a escolástica. Segundo o próprio Wittgenstein, esse conceito permeia toda a estima tradicional acerca da linguagem. Nesta passagem clássica das Confissões de Santo Agostinho, ele descreve o modo como se aprendia a linguagem quando ainda era criança:


“Se os adultos nomeassem algum objeto e, ao fazê-lo, se voltassem para ele, eu percebia isto e compreendia que o objeto fora designado pelos sons que eles pronunciavam, pois eles queriam indicá-lo. Mas deduzi isto dos seus gestos, a linguagem natural de todos os povos, e da linguagem que, por meio da mímica e dos jogos com os olhos, por meio dos movimentos dos membros e do som da voz, indica as sensações da alma, quando esta deseja algo, ou se detém, ou recusa ou foge. Assim, aprendi pouco a pouco a compreender quais coisas eram designadas pelas palavras que eu ouvia pronunciar repetidamente nos mesmos lugares determinados em frases diferentes. E quando habituara minha boca a esses signos, dava expressão aos meus desejos”[9]


Wittgenstein desprende esforços para mostrar um tipo de reducionismo praticado por Agostinho ao se referir a linguagem como denominação (ou representação) dos objetos. É a partir dessa citação que Wittgenstein ataca não só a visão agostiniana da linguagem, mas também os pressupostos principais do conceito tradicional de linguagem, onde a função constituinte das palavras é nomear os objetos. De acordo com essa visão de linguagem, cada palavra tem um significado determinado por um ato que correlaciona a palavra ao objeto. Daí ele conclui:


"Nessas palavras temos, assim me parece, uma determinada imagem da essência da linguagem humana. A saber, esta: as palavras da linguagem denominam objetos - frases são ligações de tais denominações. Nesta imagem da linguagem encontramos as raízes da idéia: cada palavra tem uma significação. Esta significação é agregada à palavra. É o objeto que a palavra substitui"[10]


Agostinho empreende sua concepção de linguagem inserido em sua filosofia caracteristicamente eidética com raízes profundas no platonismo, de onde retira seus pressupostos filosóficos. Ou seja, a essência da linguagem para Agostinho, encontra-se nas raízes da idéia[11]. Para ele a linguagem exige o conhecimento prévio do objeto significado, pois é somente através das palavras que haverá associação da palavra pronunciada com a representação já existente na mente, ou seja, a referencia.


É aqui que se encontra o ponto máximo da fundamentação da teoria referencial ou denotativa no Bispo de Hipona. Para tal teoria o significado de uma palavra (verbum) é o objeto que ela nomeia, ou seja, as palavras só têm utilidades quando funcionam como sinais (sigma)[12]. Para tanto o significado de uma palavra pode ser alcançado quando simplesmente se a pronuncia apontando para o objeto correspondente. É nessa esfera da denotação que se patenteia o fundamento da significação lingüística, visto que a ação de apontar o objeto e pronunciar o seu nome é o momento em que se estabelece a significação da palavra.


Poder-se-á, portanto, afirmar que todas as teorias que consideram que o significado de uma palavra é algo que pode ser encontrado no mundo, tomam como pressuposto essa visão agostiniana da linguagem. Wittgenstein não vê com bons olhos essa compreensão, que toma “todas as palavras como nomes e todas as sentenças como descrições”, pois para ele, isso implica diretamente num reducionismo, numa compreensão errônea do funcionamento da linguagem, pois essa formulação é tomada como única possibilidade lingüística.

3. “JOGOS DE LINGUAGEM”, SOLUÇÃO DE UM MODELO


“Aqui encontramos a grande questão que está por trás de todas essas considerações. Pois poderia objetar-me: ’você simplifica tudo! Você fale de todas as espécies de jogos de linguagem possíveis, mas em nenhum momento disse o que é o essencial do jogo de linguagem, e, portanto da própria linguagem. O que é comum a todos esses processos e os tornam linguagem ou parte da linguagem”[13]


A priori, poder-se-á constatar que Wittgenstein não se dedica à criação de uma “teoria do uso”. Todavia, a criação do conceito de “jogos de linguagem” empurra sua filosofia da linguagem a afirmar uma “teoria do significado”. Essa característica da filosofia wittgensteiniana evidencia-se quando se examina o parágrafo 7 de suas Investigações Filosóficas. Logo em seguida introduz como analogia a expressão “semelhança de família”. Mas não será abordado aqui tal expressão.


Após afirmar o caráter primitivo da noção de linguagem agostiniana entendida desde os clássicos, Wittgenstein passa então a elucidar a partir das ilustrações das compras e dos construtores (A e B), qual a real intenção com tal citação, a saber: descrever um “sistema de comunicação” onde não passa de um treinamento para uma criança quando ela começa a falar:


“Tais formas primitivas da linguagem emprega a criança, quando aprende a falar. O ensino da linguagem não é aqui nenhuma explicação, mais sim um treinamento [...]. As crianças são educadas para executar essas atividades, para usar essas palavras ao executa-las, e para reagir assim às palavras dos outros”[14]


Contemplando esse modelo agostiniano, e mais precisamente buscando elucidar o problema da significação, nasce o conceito-chave de “jogos de linguagem” desenvolvido nas Investigações filosóficas a partir do parágrafo 7, sendo explanado mais detalhadamente do parágrafo 65. É a partir do parágrafo 7 que Wittgenstein chama a atenção para a “práxis do uso da linguagem”. Ele chama a atenção para o fato de que a linguagem não é inerte, fixa ou com uma única função, mas ao contrário a linguagem é dinâmica exercendo diversas funções. Essa semelhança entre a linguagem e os “jogos”, se dá por sua atividade e por ser guiada por regras, mostrando com isso a diferença básica entre a teoria referencial em Agostinho e a concepção de linguagem no segundo Wittgenstein. Sendo assim, o significado da palavra não é o objeto que nomeia, mas é determinado pelo conjunto de “regras”.


Norman Malcolm certa vez afirmou que Wittgenstein iniciou as Investigações Filosóficas citando Agostinho por acreditar que “se uma mente tão formidável a sustentou”[15] só poderia ser importante tal noção de linguagem. O que faz Wittgenstein superar a noção de linguagem como denotação expressa na filosofia clássica e em Agostinho é sua formulação do conceito de “Jogos da Linguagem”. Para Wittgenstein, estamos inseridos em diversos Jogos de Linguagem. Esses jogos têm suas regras que precisam ser seguidas para que os jogos sejam jogados. Portanto, ficam claras as pretensões de uma linguagem como ato, como ação.

4. CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS

Muitos comentaristas são taxativos em afirmar que “Wittgenstein modificou rapidamente a orientação de sua filosofia”
[16] em virtude das Investigações filosóficas, são revolucionais em relação seu primeiro trabalho. No “segundo Wittgenstein” se sobre sai sua concepção pragmática da linguagem, ou seja, passa a analisar os usos lingüísticos nas situações de comunicação. Na realidade, o que acontece na filosofia de Wittgenstein é um deslocamento do metafísico, fortemente presente no tractatus, para o pragmático desenvolvido nas obras póstumas. Em outras palavras, não o interessa mais se perguntar sobre o significado da palavra, mas sim, sua função pragmática.


A filosofia da linguagem do “segundo Wittgenstein”, destaca o fundamental papel dos jogos da linguagem como ligações representativas entre o mundo e a realidade. Se no tractatus Wittgenstein discorre sobre as relações entre realidade e linguagem, nas Investigações Filosóficas o que existe é a linguagem independente da estrutura da realidade. O “primeiro Wittgenstein” marca sua influencia legando subsídios para o Circulo de Viena, já o segundo, deixa marcas profundas na “filosofia lingüística” do grupo de Oxford. “Também nesse caso, os admiradores de Wittgenstein chegam a considerá-lo “o pai da filosofia lingüística”[17].


Ludwig Josef Johann Wittgenstein foi de fato um filósofo da linguagem em todos os aspectos, e com certeza o mais influente e mais brilhante. Ele sintetiza sua filosofia nas seguintes palavras: “todo meu trabalho consiste em explicar a natureza das sentenças”. Daí, conclui-se seu empenho e labor pela filosofia e pela linguagem. Um lógico-filósofo que admite nunca ter lido Aristóteles, e mesmo assim ter sido tão expressivo na contemporaneidade só pode ser um gênio ou até mesmo um Filósofo.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas, Trad. Marcos G. Montagnoli, 4ª ed., Bragança Paulista: Editora Vozes, 2005. 350 p.

_____________________. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Edusp, 1994.

AGOSTINHO, Santo. Confissões, Trad. Angelo Ricci, 4ª ed., São Paulo: Editora Abril Cultural, 1980. 426 p.

_________________. De Magistro. In: Santo Agostinho, São Paulo: Abril Cultural, 1973, Coleção Os Pensadores.

MORENO, Arley R. Wittgenstein: Os Labirintos da Linguagem: ensaio introdutório, 2ª ed., São Paulo: Editora Moderna, 2000. 112 p.

SHOJI, Rafael. Condições de Significado na Linguagem Mística. Revista de Estudos da Religião. Nº 4. p. 54-73. 2003.

DONAT, Mirian, Significado como uso da linguagem nas Investigações Filosóficas. Cadernos de Estudos Petianos. Nº 2. ANO 2. p. 89-1001. 2006.


NOTAS:


[1] Bacharelando em Filosofia Pela UFC - Universidade Federal do Ceará – Campus Cariri.
[2] Wittgenstein nasceu em Viena, a 26 de abril de 1889. Seu pai era diretor de uma grande siderúrgica austríaca. Sua mãe, fora música e de família de banqueiros vienenses. Sua família, de ascendência judaica, mas que se convertera ao protestantismo, havia emigrado da Saxônia para Áustria.
[3] Os “jogo de linguagem” (Sprachspiel) é a noção fundamental na filosofia de Wittgenstein. Constituem o modo de existência e exercem de forma primordial as relações entre a linguagem e o mundo.
[4] WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas, pg 13.
[5] Id. Ibid. p. 27
[6] Id. Ibid. p. 28.
[7] confissões (do lat. Confessiones) foi escrita de 397 a 400 A.D. é uma autobiografia religiosa, na qual Santo Agostinho relata a sua vida antes de se tornar cristão e sua conversão ao cristianismo. Ele comentando sua própria obra, afirmando que a palavra confissões, não significa apenas confessar pecados, mas significa acima de tudo adorar a Deus. Poder-se-á, no entanto, afirmar que é um hino de louvor a Deus.
[8] No tocante a Bacon, a questão da linguagem é abordada em sua teoria dos ídolos. O ídolo do foro, Assim chamados “devido o comércio e consorcio entre os homens”.Compreendem os erros implicados na ambigüidade das palavras e na comunicação entre os homens. Pois como afirma Bacon: “os homens se associam graças ao discurso”. Para mais detalhes conferir: BACON, Francis. Novum Organum, Os Pensadores, Nova Cultural,
[9] Id. Ibid. p. 28.
[10] Id. Ibid. p. 27
[11] Agostinho utiliza o termo idea igualmente a Platão utiliza eidos, ou seja, “forma pura”, “ente inteligível”.
[12] “(...) as palavras são apenas sinais, e que não podem ser sinais as coisas que nada significam.” (De Magistro, cap. VII).
[13] Id. Ibid. p. 52.
[14] Id. Ibid. p. 29
[15] Citado por Alexandre N. Machado em As Investigações Filosóficas de Wittgenstein: Estilo e Método. Apresentado em II Colóquio Prazer do Texto, UFBA, 2006. (http://alexandremachado.50webs.com/investigacoes.pdf)
[16] WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas, p. 13
[17] Id. Ibid. p. 16

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